Quem é essa mulher? Como Nelinha do Babaçu nos convida a viver

 

Ela saiu do Nordeste para trabalhar mas voltou. Foi cozinheira, governanta, e hoje é sócia de uma empresa que luta pela preservação dos babaçuais do Maranhão. Nelinha convenceu líderes com seu discurso visionário: “não se pode pensar em sustentabilidade sem antes falarmos em humanidade”

Essa poderia ser mais uma história como tantas outras, de meninas e mulheres que deixam os estudos para trabalhar, cuidando da casa, dos filhos ou de familiares, e não são remuneradas por isso. Mas não, Nelinha fez diferente.

Nunca subestime o poder de uma mulher determinada, que conhece seu valor, sua força e seus direitos. Nunca subestime o poder de uma mulher que sonha com um mundo mais justo e consciente e quer ser respeitada por suas escolhas pois, mesmo em pedaços, ela será capaz de se refazer. Durante anos extirparam nossas asas, e o segredo é que elas se regeneram.

Arretada, atrevida, Cornélia Rodrigues, a Nelinha do Babaçu, é a imagem da verdadeira mulher brasileira – aquela que não se cala, não dissimula. Mulher que hipnotiza, não se esconde, nem se vitimiza. Nordestina, preta, trabalha desde os 11 anos de idade, filha de um lavrador e de uma quebradeira de coco babaçu, nascida no município de Palmeirândia, no Maranhão – estado com um dos piores IDHs do Brasil, indicador que estranhamente contrasta com a imensa riqueza cultural e natural da região.

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